Nas partes 1 e 2, eu comentei que alguns metais participam de processos em nosso organismo. Na parte 3, uma explicação simples de como as células ósseas e imunes podem se comunicar.
Agora, vamos falar sobre alguns metais que são importantes na atividade enzimática e em outros mecanismos, deixando o titânio de lado por um instante.
Ainda, coincidência (ou não), a maioria desses nomes fica na mesma linha da tabela periódica dos elementos químicos, sendo classificados como metais de transição.
Começando pela linha 4 e na coluna 4, da esquerda para a direita, temos:
Ti (Titânio) = 22
V (Vanádio) =23
Cr (Cromo) = 24
Mn (Manganês) = 25
Fe (Ferro) = 26
Co (Cobalto) = 27
Ni (Níquel) = 28
Cu (Cobre) = 29
Zn (Zinco) = 30
Vanádio: importante no metabolismo do colesterol, atividade osteogênica, oxidação da glicose e síntese hepática do glicogênio.
Cromo: transportado pela transferrina, albumina e globulinas, potencializa a ação da insulina para captação da glicose circulante.
Manganês: apresenta papel importante na digestão, atividade antioxidante, no sistema imune, e na resposta neuronal.
Ferro: eritropoiese e no funcionamento de diversas proteínas, inclusive no estímulo aos osteoblastos.
Cobalto: constituinte da vitamina B12, que responde pela manutenção da mielina no sistema nervoso central.
Níquel: essencial para diversos seres vivos, menos nos vertebrados.
Cobre: elemento essencial para vida, participa de diversas enzimas que atuam na resposta imune, metabolismo energético, coagulação sanguínea, formação óssea, síntese de DNA.
Zinco: encontrado em todos os tecidos do corpo, está na proteína que atua como fator de transcrição para produção de matriz óssea.
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