Atenção: se você chegou aqui sem ler a Parte 1 e a Parte 2, por favor, volte e perca mais cinco minutinhos do seu dia.
Agora, vamos em frente. E afinal, não é porque você "está na cena do crime" que o cometeu, concorda? No mínimo, você é "suspeito", mesmo que não seja "pego no ato".
Então, precisamos de uma "prova física" de comunicação entre as células do sistema imune e as células do sistema ósseo. Temos os meios para isso?
Sim, existem moléculas (sondas) conhecidas como imunomarcadores. Vamos aplica-las.
Melhor, vamos relatar o que aconteceu nos anos 2000:
Por exemplo, o sistema imune trava combate em diversas áreas do corpo. Inclusive no sistema ósseo, se for necessário. Um dos tipos de leucócitos encontrados no exame de sangue (linfócito T) é capaz de conversar com os osteoclastos, ao ponto de ativa-los, gerando reabsorção óssea.
Mas todo mecanismo biológico tem seu controle: os mesmos linfócitos T também secretam outra molécula, o interferon-gama, impedindo que esta "conversa" funcione bem, e assim a reabsorção óssea é reduzida.
Essa é a origem do termo osteoimunologia.
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