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Foto do escritor PAULO ROSSETTI

Osteoimunologia - Parte 1 : o que tem no seu sangue?

Atualizado: 30 de mai.




Qualquer pessoa que se sinta mal, ou necessite de uma cirurgia, estará nesse minuto diante de um médico, cirurgião-dentista, ou outro profissional de saúde.


E o movimento seguinte, na maioria dos casos, será deixar o consultório com um pedido de exame, o popular hemograma completo, aquele onde retirarmos 1 ou 2 tubos de sangue circulante venoso.


Mas, caso vocês acreditem ou não, esses tubos preciosos contêm uma amostra do que é necessário para suas células respirarem e se defenderem.


Quando nosso organismo é afetado/invadido, são esses elementos que entram em ação.


Troquem a palavra "afetado" por "intervenção": o implante dentário entrará em contato com o seu sangue. 


E o que isso tem a ver com a tal da Osteoimunologia?

Vamos devagar: o que tem no tubo? Você não vê, mas o profissional do laboratório de análises clínicas sim. Usando um protocolo de centrifugação (os tubos rodam em velocidades de 2 mil a 3 mil rpm) , ele/ela conseguem separar os conteúdos em duas fases básicas: uma é mais clara (45% em volume, plasmática) e a outra é a mais escura (55% em volume, células).


O que tem na fase plasmática?

  • albumina, uma proteína que controla a pressão (ela é produzida pelo fígado)

  • transferrina: a proteína que transporta ferro e também está envolvida no mecanismo de controle do açúcar pela insulina

  • imunoglobulinas (IgG, IgA, IgM) que se ligam aos agentes invasores formando os complexos antígeno anticorpos

  • anti tripsina

  • lipoproteínas (proteínas que ligam aos lipídeos)

  • glóbulos brancos e plaquetas (defesa e fatores de crescimento)


O que tem na fase das células?

  • hemácias (transporte de oxigênio)


Se você leu cuidadosamente o texto acima, percebeu que temos "metais" que participam de funções importantes em nosso organismo. Entretanto, não são os únicos.


Ainda, que as células de defesa também podem ser identificadas e quantificadas.


O conteúdo do tubo só diz o que existe nele, mas não mostra a sua origem dos seus elementos e porque estariam conectados à Osteoimunologia.


É o que veremos na Parte 2.


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