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Foto do escritor PAULO ROSSETTI

Fibrina rica em plaquetas - pode esticar?

Atualizado: 30 de mai.



Se você aprecia a medicina regenerativa, sabe que as plaquetas, quando ativadas, são capazes de gerar diversos fatores de crescimento. Isto acontece durante a cicatrização de uma ferida, onde uma rede de fibrina é necessária para sustentar estas plaquetas, que tecnicamente estariam liberando estes fatores numa velocidade menor.


Agora, um detalhe mais apurado nesta relação das moléculas de fibrina com as plaquetas, revelou que o comportamento das plaquetas (sua ativação), é melhor quando a rede de fibrina não for esticada.


O que acontece é que a rede de fibrina esticada muda sua configuração tridimensional, e as plaquetas não seriam ativadas com a mesma intensidade caso esta mesma rede permanecesse em sua configuração original.


Este estudo experimental acaba de sair na revista PNAS. A fibrina foi depositada sobre uma matriz de PDMS (polidimetilsiloxano) e as plaquetas vieram do sangue venoso de um doador.


É verdade que os dados acima são iniciais, apesar da vasta documentação apresentada, mas será que a Odontologia está lidando bem com o L-PRF?


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