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Foto do escritor PAULO ROSSETTI

Células tronco e IFN gama na xerostomia por irradiação frente ao câncer

Atualizado: 23 de mai.


Uma nova esperança no tratamento da xerostomia após câncer de cabeça e pescoço
Uma nova esperança no tratamento da xerostomia após câncer de cabeça e pescoço


Estudo piloto com células tronco mesenquimais do estroma autólogo, estimuladas por interferon gama no tratamento da xerostomia por irradiação – 1 ano de acompanhamento


A xerostomia por irradiação frente ao câncer é um efeito secundário indesejado, com os pacientes relatando dor, dificuldade para mastigar e engolir, além do uso das próteses totais convencionais, justo porque a saliva, que lubrifica a mucosa bucal e colabora na formação do bolo alimentar, se torna escassa.


Neste estudo, a medula óssea autóloga foi aspirada, cultivada, estimulada por interferon gama e crio preservada.

Mais tarde, foram recuperadas e 10 milhões de células injetadas na glândula submandibular direita de cada paciente.

O objetivo primário era medir a segurança e tolerabilidade pela DLT, definida como dor submandibular maior do que 5 numa escala de zero à dez ou qualquer evento adverso sério dentro de um mês após a injeção.

Os objetivos secundários seriam analisar a eficácia pela quantidade de saliva e impacto na qualidade de vida

 

Seis pacientes que havia recebido irradiação para tratamento de câncer de cabeça e pescoço, pelo menos 2 anos antes, foram recrutados. Destes, três relataram escore de dor igual a 1 após a injeção, com a dor se resolvendo quatro dias depois. Nenhum evento adverso foi relatado.


Houve aumento na produção de saliva (média inicial não estimulada de 0,13mL por minutos) para 0,18 mL por minutos após 1 ano da injeção.

Também, houve tendência de melhora na qualidade de vida.

 

A injeção se mostrou segura e bem tolerada.



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