Antes de responder à pergunta acima, vamos recordar:
Levantamento do seio maxilar, preenchimento de defeitos periodontais, preservação alveolar, regeneração óssea guiada: esses são alguns procedimentos onde podemos utilizar biomateriais na odontologia regenerativa.
Os autógenos continuam padrão ouro, mas sua taxa de reabsorção é alta e a sua disponibilidade reduzida. Já os sintéticos podem ser fabricados em laboratório, mas não são como os autógenos. Os xenógenos são ideais para manutenção de volume, porque não são reabsorvíveis ou possuem reabsorção muito lenta, conforme a análise histológica.
E os biomateriais alógenos?
Talvez você nunca os tenha usado (não é possível no Brasil), mas são extremamente populares nos USA. Os alógenos, como o DFDBA e o FDBA, são osseoindutores, podem ser combinados aos fatores de crescimento, mas também sofrem reabsorção. Pelo menos, até pouco tempo, pois...
Há uma nova promessa, vinda do laboratório de Richard Miron, dos mesmos pesquisadores envolvidos com as novas gerações de L-PRF.
Assim, ao analisarem a influência das temperaturas de sinterização nos biomateriais e aplicarem esses conhecimentos nos tecidos alógenos, foi possível obter composições com tamanhos de partículas e texturas superficiais semelhantes ou até melhoradas.
Os primeiros testes em macacos (52 semanas), usando histologia, imunologia, e micro tomografia computadorizada, demonstraram que é possível manter a morfologia do rebordo e do alvéolo de extração com partes do material alógeno em posição, sem gerar reabsorção.
Então, sim, o biomaterial alógeno não reabsorvível já existe. E, segundo Richard Miron, faz parte da nova geração de biomateriais.
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