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Foto do escritor PAULO ROSSETTI

As "leis da Osseointegração" sendo reescritas?

Atualizado: 30 de mai.

Um assunto de interesse geral: a osseointegração é uma reação de corpo estranho?


Desde 2014, essa "polêmica" está nos periódicos, na mídia, nos consultórios. Afinal, o paciente pode perder o implante dentário porque seu sistema imune não está em equilíbrio?


De lá para cá, mais uma dezena de trabalhos, testes em animais, comprovações histológicas, melhor compreensão das células do sistema imune...

Finalmente, chegamos ao local que esse assunto merece: uma revista de imunologia.


 

O sistema imune nasce do osso. Há um bom motivo para isso.

 

A interface osso e implante seria um mecanismo onde o osso "isola" o implante dentário de maneira funcional.


Conforme o artigo gratuito, em sete pontos:


  • a osseointegração é necessária na função do implante dentário

  • avanços recentes sugerem que a osseointegração é uma reação de defesa imune, mais do que um simples reparo ósseo

  • esse processo de ancoragem ao osso seria melhor descrito como "processo imunoinflamatório" em vez de apenas "inflamatório"

  • mecanismos osteoimunológicos são subjacentes à perda óssea marginal como condição, e não como doença

  • o sistema imune causa a perda óssea marginal controlando a relação osteoblasto/osteoclasto

  • até onde sabemos, bactérias podem afetar os implantes, dado que a reação imunológica tenha começado primeiro; reações locais bacterianas, que não afetam a estabilidade do implante, poderiam ocorrer pela infiltração na interface implante-pilar

  • fatores dos pacientes, como as partículas de agentes cimentantes, corrosão primária, e fraturas, poderiam causar a perda óssea marginal, monitorada pelo sistema imune; a corrosão secundária pode aumentar o desafio de sobrevivência dos implantes, passando de uma reação de exclusão/envelopamento (shield-off) para uma reação de rejeição


Clique abaixo e leia o artigo gratuitamente:


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