Naquela época, clínicos do mundo inteiro perguntavam:
1. O que isto vai mudar na minha prática?
2. Vamos classificar novamente todos os nossos pacientes com problemas periodontais e/ou peri-implantares?
Ambas as perguntas implicam em mudanças nas filosofias de tratamento e também nos custos associados. E como o assunto também interessa o setor de saúde pública, grupos do mundo inteiro saíram em busca de respostas.
Quatro ou cinco anos depois, uma delas se refere à mucosite peri-implantar e peri-implantite.
Originalmente, em 2015, quando o primeiro estudo foi publicado, os critérios adotados para definir peri-implantite eram: sangramento/pus à sondagem, perda óssea radiográfica ≥ 2mm e profundidade de sondagem ≥ 4mm. Um total de 96 pacientes e 225 implantes dentários. Isto gerou uma taxa de peri-implantite de 16% nos implantes.
Quando os mesmos participantes (95 em 96) foram chamados novamente, e os exames refeitos com novos critérios: sangramento/pus à sondagem, perda óssea radiográfica ≥ 3mm e profundidade de sondagem ≥ 6mm, a taxa de peri-implantite ficou em 3,4% nos implantes.
Respondendo às duas perguntas:
1. Sim, as taxas de peri-implantite podem ser menores
2. Sim, é necessário mudar a rotina clínica
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